Durante a audiência que contou com a presença da bancada federal e mais o ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, as secretárias de Educação, Betânia Ramalho e Adriana Valéria (adjunta), argumentaram que é preciso honrar o piso nacional e, como a Governadora, ressaltaram a importância da inclusão do Rio Grande do Norte na lista dos Estados brasileiros que recebem a complementação. "Sem as condições para o piso salarial não há como negociarmos", observou Betânia, lembrando a greve deflagrada pelos professores do Estado. O RN aplica 80% do Fundeb no pagamento de pessoal, 20% custeio, ficando o restante - que é muito pouco- para investimento.
O ministro Haddad ficou surpreso ao saber que o RN não paga o piso nacional, admitindo que atualmente, o Estado vive problemas estruturais que comprometem o cumprimento da lei. " O RN não paga o piso?", questionou, completando: "O problema era de gestão, mas já está sendo resolvido", observou o Ministro, determinando ao secretário executivo do MEC, Henrique Paim, estudos sobre o pedido de revisão do Fundeb solicitado pela Governadora. O cumprimento do piso nacional representará um impacto de R$ 14 milhões na folha de pessoal.
Embora a greve dos professores, provocada principalmente pelo não cumprimento do piso, tenha sido o ponto central da audiência, também foi tratado o plano estadual de Educação que inclue a reesrtruturação do ensino, qualificação dos educadores e o equilibrio financeiro da pasta da Educação, que está sendo elaborado pelo governo.
Acompanharam Rosalba na audiência, os deputados Sandra Rosado ( coordenadora da bancada), Fábio Faria, Rogério Marinho e Paulo Wagner.
Por Assecom-RN
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